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 Era uma vez... O Homem (1982)

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latexotica
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MensagemAssunto: Era uma vez... O Homem (1982)   Era uma vez... O Homem (1982) EmptyDom Abr 12, 2009 7:10 am

Uma colecção do maior rigor científico realizada por uma equipa de peritos em antropologia, em história e em pedagogia, ERA UMA VEZ... O HOMEM, dá-nos informações exaustivas respeitantes a assuntos muitíssimo recuados no tempo, mas fá-lo com uma tal vivacidade de diálogos e de imagens, que consegue despertar o máximo interesse e atenção. Uma colecção que consegue aliar ciência, fantasia, história e costumes, num conjunto de grande frescura e animação. A história finalmente apresentada como se fosse uma história para crianças!

VIVE A EXTRAORDINÁRIA AVENTURA DO HOMEM!

1. Nasce a Terra

A infância do nosso planeta, da formação da crosta terrestre à manifestação do primeiro sinal de vida.
Depois, um lentíssimo e incessante desenvolvimento através das eras, até ao aparecimento dos primeiros antepassados da espécie humana.

2. O Homem de Neanderthal

Há cem mil anos, da lentíssima evolução do homo eructus nasce uma criatura que demonstra já um comportamento humano. Que não sabe atear o fogo, mas que não o teme e sabe servir-se dele; que fabrica os primeiros utensílios de pedra; que enterra os seus mortos... E o nosso "primo" do Neanderthal, o primeiro sapiens da historia, que luta tenazmente pela vida entre os gelos das derradeiras glaciações.

3. O Homem de Cro-Magnon

Mais um passo da evolução: o derradeiro. Há cerca de trinta e cinco mil anos, o homem de Neanderthal desaparece para dar lugar ao nosso mais directo antepassado, o homem de Cro-Magnon. As suas hábeis mãos fazem milagres com a pedra e com a madeira: roupas, tendas, armas... Fala uma linguagem que conseguiríamos perceber hoje em dia e desenha, em rochedos e cavernas, verdadeiras obras de arte.

4. Os Vales Férteis

O clima da Terra estabilizou quase definitivamente. Nos grandes "vales férteis" das zonas temperadas, o homem descobre a agricultura: agora pode abandonar a vida nómada e instalar-se nos locais em que a terra pode proporcionar-lhe o necessário à sua subsistência. Ao longo do majestoso Nilo, um povo inteligente e trabalhador dá inicio a uma das primeiras civilizações da história e constrói monumentos que ainda hoje desafiam o tempo.

5. Os Primeiros Impérios

Trabalhavam-se habilmente os metros, mas quase que exclusivamente para o fabrico de armas. Tribos e povos diferentes, cada um detentor duma linguagem e de costumes próprios, lutam entre si para obter o domínio sobre os restantes. Os seus reis têm poder absoluto e servem-se dele, bem ou mal, para decidirem do destino de regiões imensas.
De Hamurábi a Assurbanípal, de Ciro a Alexandre Magno, é esta a epopeia dos grandes impérios.

6. O Século de Péricles

Rodeada por enormes impérios, uma pequena nação de homens ousados, astutos e cheios de coragem, fez prevalecer a sua lei, nas margens do Mediterrâneo. Eram os Gregos, soldados magníficos quando necessário, mas essencialmente grandes na arte da paz. Deixaram, em todas as facetas do engenho humano, uma marca indelével. Apaixonados pela liberdade, rapidamente a perderam, mas ensinaram-na ao mundo inteiro, como sendo o exemplo modelar da governação baseada na razão e no respeito pelo indivíduo.

7. A Paz Romana

Era uma vez um grupo de povos que viviam numa região pantanosa. Assim, numa zona até aí esquecida, apesar da proximidade geográfica dos grandes impérios, começou a história de Roma. Uma sociedade arcaica, governada por reis-patriarcas, viria a converter-se numa república de homens que pareciam feitos para vencer onde quer que fosse e, finalmente, num imenso império que deixou vestígios desde as areias africanas as neves do Norte. Até que a sua própria grandeza deixou Roma impotente perante os ventos da história.

8. As Conquistas do Islão

Para muitos povos, a chegada dos Árabes foi quase uma catástrofe. Com efeito, os filhos do deserto espalharam-se pelo mundo civilizado com a impetuosidade duma enxurrada.
Eram instigados por uma fé nova, o Islão, pregada por Maomé, um homem extraordinário que tinha sabido incutir-lhes a noção de unidade e de orgulho enquanto povo.
No entanto, passado o primeiro embate da torrente, o no converteu-se num curso tranquilo e fecundo que fez florescer uma civilização de nível cultural muito elevado.

9. Os Carolíngios

Tiveram de decorrer vários séculos até que os "Bárbaros" que tinham invadido o Império Romano completassem a sua integração relativamente aos vencidos... Depois disso, qual velha planta que renasce após a enxertia duma mais jovem, a Europa cristã recomeçou a dar frutos. Um rei, forte na guerra e sábio na paz, acalentou o sonho de ver unida e pacificada. Carlos Magno, o grande imperador dos Francos, e o protagonista principal desta época feliz de renascimento; e é pouco relevante que o seu sonho não perdurasse mais demoradamente, na medida em que o conceito da união dos povos prevaleceu e, se temos actualmente alguma esperança de a ver convertida em realidade, e em grande parte devido a ele.

10. Os Viquingues

Ruivos e formosos, leais ou brutais, cruéis ou magnânimos... Como acontece sempre na história, é inútil tentar definir um povo duma maneira muito clara. Os Viquingues, vindos do norte a bordo dos seus lendários drakkar, não são excepção. De início, foram um autêntico "flagelo do céu", mas aprenderam muito rapidamente a assimilar a cultura dos povos, convertendo-se, desse modo, numa sábia classe dominante. E foram sempre merecedores de respeito e de admiração pela energia e pela tenacidade com que tentaram aventurar-se no desconhecido, chegando aos mais recônditos lugares do mundo.

11. Os Construtores de Catedrais

Os arcos imponentes das catedrais românicas, as agulhas graciosas e ousadas das catedrais góticas... Estes monumentos maravilhosos, que ainda hoje admiramos, falam-nos dum universo que começava a movimentar-se, a renovar-se. As façanhas dos cruzados, se bem que a custo de muito sangue derramado, iniciavam uma nova época de contacto entre a Europa e o Oriente; nas cidades que renasciam, instituía-se uma sociedade mais aberta e activa.

12. As Viagens de Marco Polo

Como é que aquele rapaz de quinze anos poderia imaginar que o pai e o tio lhe diriam: "Vem connosco, vamos fazer a maior viagem de sempre"? Foi isto que aconteceu ao filho
dum mercador veneziano que, ao longo de dezoito anos de aventuras, descobriu as maravilhas dum mundo até aí desconhecido. Em Catai - nome que era nessa época atribuído a China - Marco Polo encontrou uma sociedade "diferente" em que já eram vulgares alguns inventos que o Ocidente só viria a conhecer muitos séculos depois...

13. A Guerra dos Cem Anos

Chamaram-lhe a Guerra dos Cem Anos mas, na realidade, durou cento e dezasseis. Muitos anos, longos e horrorosos, não apenas para a Inglaterra e para a França -os principais contendores-, mas também para muitos outros países europeus. E, como se isso não bastasse, um flagelo natural horripilante -a peste- arrebatou milhões de vidas. E os sobreviventes viram-se a braços com a miséria provocada por uma gravíssima crise económica. Os acontecimentos narrados neste capítulo fazem, portanto, parte dum dos períodos mais obscuros da história; no entanto, a vontade de viver não se deteve perante tanta desolação e o fim da Guerra trouxe com ele o início de um grande renascimento.

14. O Homem do Renascimento

O Século XV... Que século extraordinário! Depois das terríveis provações a que tinha sido submetida, a Europa recomeçava a viver intensamente. A frente de todos, perfilava-se uma nova classe social, dinâmica e sem preconceitos aristocráticos: a burguesia que, com a força do dinheiro, se ia apoderando, lentamente, duma parte cada vez maior do poder dos velhos senhores feudais. E foi assim que as cidades passaram a ser as verdadeiras protagonistas: especialmente uma delas, que se converteu em "modelo" duma época inteira. Sob o governo duma família extraordinária, a dos Médicis, Florença deixou ficar uma marca indelével na história da civilização ocidental.

15. Os Descobrimentos

Ao terminar a Idade Média, o domínio muçulmano sobre a Península Ibérica chegava ao seu ocaso, depois de vários séculos de "reconquista" cristã. O ponto final foi posto pelos Reis Católicos.
Ao mesmo tempo, começava também um século, simultaneamente esplendoroso e terrível, de novas conquistas e que assistiria ao engrandecimento do mundo através da descoberta do continente americano, do caminho marítimo para a Índia, e que preludiava grandes avanços científicos, novas formas de escravatura e trazia à luz diversas concepções humanistas e politicas.

16. Isabel e o Grande Século Inglês

Um país próspero e um soberano inteligente têm sido sempre, ao longo da história, uma "combinação feliz".
Foi isso que aconteceu na segunda metade do século XVI, quando Isabel Tudor subiu ao trono de Inglaterra. Não sendo muito bonita era, no entanto, atraente, inteligente, culta e decidida. Nos seus 45 anos de reinado, conseguiu colocar em primeiro plano um país que encontrara dividido no interior e marginalizado no jogo político internacional.
A rainha, a quem os súbditos chamavam ternamente "a nossa Bessie", deu nome à era isabelina; uma época em que se destacam personagens como o intrépido "pirata fidalgo" Francis Drake e William Shakespeare, génio universal do teatro e da literatura.


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lincesa
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